quarta-feira, outubro 22, 2003
R.I.P Elliott Smith
O programa de Indie dessa semana seria sobre a viagem do London Burning a atual meca do rock mundial, Nova York e sobre os shows que assistimos na cidade. Mas abrindo o pitchforkmedia de cada dia, me deparei hoje com a estarrecedora frase bem grande no alto da página do melhor site de música alternativa mundial: Elliott Smith Dead at 34
Ainda chocado com a notícia, esse programa de Indie é uma singela homenagem a um dos maiores compositores de toda uma geração.
A primeira vez que tive contato de verdade com a vastidão da obra de Elliott Smith foi em 98, época do final da turnê do disco vermelho do Belle and Sebastian, num show no Empire, em Londres, quando Smith, acompanhado apenas de um violão, sentou num banquinho e nos maravilhou com meia hora de suas apaixonantes melodias. Na época, ele estava lançando Xo, o seu primeiro por uma major e que é, até hoje, o grande cartão de visita de sua obra, por conter semi-hits alternativos, como "Sweet Adeline", "Waltz #2" e "Baby Britain". Esse era o quarto disco do compositor, que antes tinha aparecido pela primeira vez na mídia quando uma de suas composições, ’Miss Misery’ foi indicada ao Oscar por estar na trilha sonora do filme Good Will Hunting.
Depois dessa vez, ainda assisti a Smith mais duas vezes, ambas com o Quasi como banda de apoio, no Astoria e no Reading Festival e em todas elas Smith brilhava como um verdadeiro gênio a moda antiga, angustiado, perturbado e com uma insegurança transparente em todas as suas entrevistas.
Insegurança essa que parece ter tirado a sua vida. Apesar de ainda não estar confirmado oficialmente, parece que Smith se suicidou, talvez por não estar conseguindo completar seu novo álbum, of ’From A Basement On the Hill’, sucessivamente adiado desde o ano passado. Elliott tinha apenas 34 anos.
Avesso ao contato com a imprensa, infelizmente eu nunca consegui entrevistá-lo. Como se diz aquele velho provérbio indie chinês, vai o artista, fica-se a obra. Aproveitem...
O programa de Indie dessa semana seria sobre a viagem do London Burning a atual meca do rock mundial, Nova York e sobre os shows que assistimos na cidade. Mas abrindo o pitchforkmedia de cada dia, me deparei hoje com a estarrecedora frase bem grande no alto da página do melhor site de música alternativa mundial: Elliott Smith Dead at 34
Ainda chocado com a notícia, esse programa de Indie é uma singela homenagem a um dos maiores compositores de toda uma geração.
A primeira vez que tive contato de verdade com a vastidão da obra de Elliott Smith foi em 98, época do final da turnê do disco vermelho do Belle and Sebastian, num show no Empire, em Londres, quando Smith, acompanhado apenas de um violão, sentou num banquinho e nos maravilhou com meia hora de suas apaixonantes melodias. Na época, ele estava lançando Xo, o seu primeiro por uma major e que é, até hoje, o grande cartão de visita de sua obra, por conter semi-hits alternativos, como "Sweet Adeline", "Waltz #2" e "Baby Britain". Esse era o quarto disco do compositor, que antes tinha aparecido pela primeira vez na mídia quando uma de suas composições, ’Miss Misery’ foi indicada ao Oscar por estar na trilha sonora do filme Good Will Hunting.
Depois dessa vez, ainda assisti a Smith mais duas vezes, ambas com o Quasi como banda de apoio, no Astoria e no Reading Festival e em todas elas Smith brilhava como um verdadeiro gênio a moda antiga, angustiado, perturbado e com uma insegurança transparente em todas as suas entrevistas.
Insegurança essa que parece ter tirado a sua vida. Apesar de ainda não estar confirmado oficialmente, parece que Smith se suicidou, talvez por não estar conseguindo completar seu novo álbum, of ’From A Basement On the Hill’, sucessivamente adiado desde o ano passado. Elliott tinha apenas 34 anos.
Avesso ao contato com a imprensa, infelizmente eu nunca consegui entrevistá-lo. Como se diz aquele velho provérbio indie chinês, vai o artista, fica-se a obra. Aproveitem...